O leite materno oferece à criança nutrição da melhor qualidade, com uma grande variedade de substâncias que influenciam diretamente no seu crescimento e desenvolvimento, além de proteger contra uma série de males.
Infecções intestinais, otites, pneumonias, alergias, asma, osteoporose, doenças degenerativas e diabates estão na lista. Quando mama no peito, a criança aprende a regular o ciclo sucção/deglutição/respiração, prevenindo problemas de fala e respiração. As vantagens seguem além do biológico e atingem a saúde mental do pequeno. O contato de pele com pele e olho no olho, durante a amamentação, estabelece um importante laço afetivo que atua do equilíbrio emocional do bebê, prevenindo o comportamento agressivo mais tarde.
Sempre pronto para servir, na temperatura ideal, à vontade e de graça, com todos os nutrientes de que o bebê precisa e, de bônus, no aconchegante colo da mamãe. Assim é o leite materno, o alimento mais completo que existe, fabricado pelo seu corpo assim que seu filho nasce.
Nos primeiros seis meses, apenas o leite é suficiente para suprir todas as necessidades do bebê. As glândulas mamárias localizadas nos seios da mãe produzem entre 600 e 800 mililitros diários essa bebida milagrosa quantidade que dispensa quaisquer complementos, como água, chás e leites industrializados.
O bebê deve mamar quando der vontade, sem horários fixos. E não faltam motivos para oferecer o peito.
Descubra agora porque é tão importante amamentar e o que você e o pequeno ganham com esse gesto de amor.
Infecções intestinais, otites, pneumonias, alergias, asma, osteoporose, doenças degenerativas e diabates estão na lista. Quando mama no peito, a criança aprende a regular o ciclo sucção/deglutição/respiração, prevenindo problemas de fala e respiração. As vantagens seguem além do biológico e atingem a saúde mental
do pequeno. O contato de pele com pele e olho no olho, durante a amamentação, estabelece um importante laço afetivo que atua do equilíbrio emocional do bebê, prevenindo o comportamento agressivo mais tarde.
Boa forma e proteção
Quando o bebê suga o seio da mãe, o corpo dela libera ocitocina, que é um hormônio que age na contração uterina,ajudando a expulsar a placenta e trazer o útero de volta ao tamanho normal.
Outro hormônio liberado é a prolactina, que inibe a atividade dos ovários, funcionando como um anticoncepcional natural até o bebê completar seis meses. Os benefícios não param por aqui: ainda protege a mãe contra câncer de mama, doenças cardiovasculares e câncer de ovário, diminui a ansiedade e aumenta o vínculo afetivo com o bebê.
Como aliviar as cólicas do bebê:
A cólica nos recém-nascidos é fruto de seu sistema digestivo ainda imaturo. Os fatores que determinam seu aparecimento não são bem conhecidos e sua presença é variável de criança para criança. As dores aparecem mais comumente nas primeiras semanas de vida e podem continuar até os três meses
Antes de afirmar que o choro do bebê é motivado por cólica, é preciso observar que ele chora também quando sente outros incômodos. No choro por cólica, normalmente, o bebê se contrai, como se estivesse se contorcendo, e flexiona as pernas.
Para amenizar a dor, é possível adotar alguns recursos naturais, como, por exemplo, pegar a criança no colo, deitada de bruços sobre seu corpo. Nessa posição, a barriga da criança é comprimida e aquecida, facilitando a liberação dos gases, causadores do problema. Esticar e encolher as perninhas e massagens na barriga, sempre de cima para baixo ou no sentido anti-horário, também ajudam.
Vantagem para a mamãe
A mulher que amamenta regularmente perde até 500 gramas de peso por mês como o corpo gasta um bocado de calorias para produzir leite, quem amamenta volta à forma mais rápido ou pode se dar ao luxo de comer mais sem engordar.
Quanto mais tempo, melhor. A Organização Mundial da Saúde recomenda que todas as mães amamentem exclusivamente no peito até o sexto mês de vida da criança, momento em que podem ser introduzidos novos alimentos.
Mas, se você puder continuar amamentando depois disso, vá em frente! O leite continua sendo uma importante fonte de vitaminas, calorias e sais minerais , explica a enfermeira Evanguelia Kotzias Atherino dos Santos, consultora internacional em aleitamento materno pelo International Board Certified Lactation Consultants (IBCLC).
Nos primeiros dois ou três dias, o recém-nascido vai mamar o colostro, até que comece a produção normal do leite. O colostro é produzido ainda durante a gestação e é rico em defesas imunológicas necessárias para que o bebê produza seus próprios anticorpos.
O leite materno protege contra alergias respiratórias, digestivas e cutâneas, além de ter um importante efeito laxante.
Para as mães também há vantagens. Amamentar ajuda o corpo e os órgãos reprodutores voltarem ao normal, bem como a recuperar a forma física. A mãe que amamenta tem ainda menos chances de desenvolver câncer de mama ou nos ovários.
Compartilhando desse momento especial
Todo pai desempenha um papel fundamental na transmissão de segurança à mãe e ao bebê. E quando o assunto é aleitamento materno, a participação dele pode ser útil de várias formas, começando por incentivar a mulher a amamentar.
A amamentação é um momento precioso na vida de um casal, que deve ser compartilhado. Sempre que possível, a presença do pai, acariciando o bebê enquanto ele mama, estreita os laços afetivos com o filho.
Ser paciente e compreensivo também é imprescindível para entender que o recém-nascido tem prioridade. Dedicar-se a algumas tarefas como trocar a fralda, dar banho, vestir o bebê e alguns afazeres domésticos mostra o interesse do pai em ajudar a mãe que, nesta fase, acaba sendo mais requisitada pela criança.
E se houver mais filhos, é importante não se descuidar deles para que não se sintam rejeitados com a chegada do irmãozinho.
A participação do pai no processo de amamentação pode ainda proporcionar uma maior intimidade entre o casal, fortalecendo a relação amorosa e o desenvolvimento harmonioso do bebê.
O aleitamento materno exclusivo até aos seis meses e o carinho da família são tudo o que o bebê necessita para crescer saudável e equilibrado emocionalmente.
Momento único
Existem algumas técnicas que ajudam a mamãe a achar a melhor maneira para acomodar o bebê e facilitar a pega da mama. A posição ideal é aquela onde ambos ficam confortáveis e relaxados.
Geralmente, a mãe fica sentada segurando o bebê de frente para ela, deixando barriga com barriga. Quanto mais colados estiverem, mais fácil é a amamentação. Não há razão para tentar mudar a posição, se o bebê estiver extraindo bem o leite.
Depois de achar a melhor posição, o primeiro passo é colocar o seio na boca do bebê. Ao tocar o mamilo no lábio inferior do bebê ele abrirá a boca instintivamente. Nessa hora, a mãe deve enfiar o máximo da auréola na boquinha da criança, puxando firmemente sua cabeça para a mama.
Para ter uma boa pega, a mãe deve posicionar o polegar acima da auréola e o indicador abaixo, formando um "C".
É recomendado que o bebê mame um peito até esvaziá-lo e só depois passe para o outro.
Amamentação com posicionamento e pega corretos não dói, e é um momento de prazer único para ambos.
Amamentação tranquila
Principais cuidados com a mama
Existem algumas dicas básicas que podem ser usadas para fortalecer o bico do peito e estimular as glândulas mamárias. Tudo para evitar problemas na hora da amamentação.
A regra número um antes de dar o peito é lavar o bico do seio apenas com água e não aplicar nenhum tipo de creme hidratante após o banho.
Já o banho de sol é um dos melhores procedimentos para preparar as mamas e deixá-las mais resistentes. Tome de 15 a 20 minutos de sol no seio todos os dias, antes das 10 horas e depois das 16 horas.
As massagens também são indicadas pelos médicos, principalmente se a mama estiver empedrada. Segure o seio com as duas mãos, uma de cada lado, e faça uma pressão da base até o bico, repetindo movimentos circulares por cinco vezes.
Depois, faça o mesmo com uma mão em cima e a outra embaixo do seio. Esse procedimento ajuda na descida do leite e pode ser repetido uma ou duas vezes por dia.
Mulheres que apresentam mastite, infecção mamária que ocasiona vermelhidão, dor e até febre, devem procurar o médico para tratamento.
Banco de leite
O leite materno em excesso pode e deve ser doado
A mãe que estiver dando exclusivamente o peito, sem complementar com água ou mamadeira, pode produzir mais leite que o bebê precisa, principalmente nas primeiras semanas. Este excesso deve ser retirado para que a mama não ingurgite, ou seja, fique empedrada, e não dificulte a pega do bebê.
Ao invés de jogar fora este alimento tão rico, é possível reparti-lo com outras crianças, cujas mães tenham dificuldades de produção.
Para isto, basta se tornar doadora do Banco de Leite Humano do Hospital Universitário de Londrina.
Mas atenção: antes de fazer a doação, a mãe deve se certificar que não possui doenças infecto-contagiosas e não pode usar medicamentos controlados.
Saiba mais...
O leite materno poderá ser guardado em geladeira por 20 horas ou no freezer por 15 dias. Os frascos usados no armazenamento devem ser limpos e previamente fervidos.
Estímulo ao arroto
Tirando as dúvidas
Estimular o arroto é um cuidado importante no dia a dia do bebê.
Quando ele está mamando, seja no peito ou na mamadeira, geralmente há ingestão de ar. Por isso é essencial que o encaixe do bico da mamadeira e do bico do seio na boca do bebê seja correto, o que evita a entrada de ar que vai para o estômago e retorna na forma de arroto.
Como normalmente o arroto vem acompanhado de regurgitação, o bebê que estiver deitado de costas ou de bruços no berço pode aspirar o leite que voltou e se asfixiar.
Outra consequência do bebê que engole ar e não arrota são as cólicas. Com o estômago cheio de ar e o sistema digestivo ainda imaturo, elas podem aparecer.
Portanto, depois da mamada, a mamãe deve colocar o bebê na posição vertical, com a barriguinha encostada no seio, dando leves palmadinhas nas costas, para ajudá-lo a expelir o ar que deglutiu com o leite. Alguns arrotam de imediato, outros demoram até meia hora.
Após este procedimento, procure deitá-lo sempre de lado para evitar asfixia.
O arroto não está associado à saciedade do bebê. Se o bebê mamar corretamente, sem engolir ar, não tem motivo para forçar o arroto.
Chorinho inconsolável
As cólicas do bebê - como aliviar
A cólica nos recém-nascidos é fruto de seu sistema digestivo ainda imaturo. Os fatores que determinam seu aparecimento não são bem conhecidos e sua presença é variável de criança para criança. As dores aparecem mais comumente nas primeiras semanas de vida e podem continuar até os três meses
Antes de afirmar que o choro do bebê é motivado por cólica, é preciso observar que ele chora também quando sente outros incômodos. No choro por cólica, normalmente, o bebê se contrai, como se estivesse se contorcendo, e flexiona as pernas.
Para amenizar a dor, é possível adotar alguns recursos naturais, como, por exemplo, pegar a criança no colo, deitada de bruços sobre seu corpo. Nessa posição, a barriga da criança é comprimida e aquecida, facilitando a liberação dos gases, causadores do problema. Esticar e encolher as perninhas e massagens na barriga, sempre de cima para baixo ou no sentido anti-horário, também ajudam.
Os pais devem buscar um medicamento junto ao pediatra, caso os episódios sejam muito intensos.
Verdades ou mitos?
Uma das dúvidas mais comuns é se existe leite materno fraco. Toda mãe produz o leite ideal para o filho, mesmo as que têm mama pequena. Há os que dizem que o bebê não pode arrotar no peito porque, se isso acontecer, o leite não desce mais, o que é uma grande bobagem. Outro mito é que não se deve tirar o excesso de leite da mama, porque assim a mãe pára de produzi-lo. O leite ordenhado, de maneira correta e doado para um banco de leite, pode ajudar os bebês hospitalizados.
Seios com bicos rachados ou empedrados só precisam de cuidados especiais e não são motivos para parar a amamentação. Também não faz sentido acreditar que canjica, cerveja preta e outros alimentos aumentam a produção de leite. O que faz um bom leite é o bebê sugar o peito da maneira certa e a mãe ter uma alimentação saudável. É fato que alguns bebês podem ser sensíveis a um determinado tipo de alimento que a mãe consome. Então, é preciso observar se ele ficou agitado ou apresentou alguma alergia.
Vale lembrar que a ansiedade, o cansaço e a dor podem reduzir a produção de leite já que esses fatores estimulam hormônios que inibem a descida do leite. Esse problema pode ser contornado se a mamãe repousar e contar com a ajuda do pai nos afazeres domésticos.
Durante a amamentação, não há razão para a mãe iniciar uma dieta, que pode comprometer a produção e a quantidade de leite e, consequentemente, a nutrição do bebê. É importante lembrar ainda que remédios, bebidas e fumo não combinam com amamentação e que doenças como hepatite e AIDS podem ser passadas através do leite.
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