DIA DO ESPORTISTA - 19 DE FEVEREIRO

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Nos dias de hoje, o esporte praticado como hobby é cada vez mais associado à saúde, além, é claro, da vaidade que invade e lota as academias de ginástica. Mas é fato que praticar exercícios regularmente contribui, e muito, para a saúde física e mental do homem, seja ele esportista ou não.

Entre os adolescentes, a preocupação com o bem estar e a estética do corpo aumentou consideravelmente nas últimas décadas. Isto vem mudando o corpo dos jovens, que está ficando mais alto e mais pesado.

Comparado à geração anterior, um garoto de 15 anos está com quatro centímetros a mais em sua estatura média. O mesmo acontece com as meninas.

No peso é que a situação muda de figura: meninos praticam esportes, de olho no aumento da massa muscular, enquanto as garotas se preocupam mais em manter o peso, com objetivos estéticos.

Objetivos: Saúde e paz

Os esportes são lembrados pela Organização das Nações Unidas (ONU) por sua importância para outra questão fundamental: a paz mundial.

Estima-se que quase dois terços da população brasileira estejam envolvidos direta ou indiretamente com a prática de atividades esportivas - nas áreas de lazer e entretenimento, saúde, educação, inclusão social, capacitação militar e policial e competições esportivas, por exemplo. Por seu valor na promoção da saúde pública, os esportes são coadjuvantes na inclusão de grupos sociais, como os portadores de limitações físicas. E também geram, indiretamente, economia nas despesas com tratamento médico, pois trabalham na prevenção das doenças e na manutenção da saúde.

Como você já deve saber, a ONU declarou 2005 o Ano Internacional do Esporte e da Educação Física. Segundo Kofi Annan, secretário-geral das Nações Unidas, os atletas são um bom veículo de promoção da educação, da saúde, do desenvolvimento e da paz. O esporte é visto como uma língua universal, capaz de unir pessoas independentemente de sua origem, passado, religião ou posição social e, portanto, essa iniciativa faz parte do esforço para se alcançarem os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

No Brasil, o lançamento do Ano Internacional do Esporte e da Educação Física contou com a visita, nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, do representante especial do secretário-geral da ONU para Assuntos de Esporte para o Desenvolvimento e a Paz, o suíço Adolf Ogi. Ele se encontrou com o ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, e aproveitou para conhecer dois projetos do governo federal: o "Segundo Tempo", que visa garantir o acesso de alunos de escolas públicas a atividades esportivas, e o "Pintando a liberdade", em que presos brasileiros produzem material esportivo.

Esportes - Dia do Esportista - 19 de fevereiro

História dos Esportes

Acredita-se que, depois da alimentação, a mais remota ação do homem no mundo é a que hoje conhecemos como esporte. A luta do Kung-fu, por exemplo, foi desenvolvida na China há cerca de cinco mil anos.

Entre espartanos e atenienses, o esportista ocupava lugar de destaque. O povo grego, aliás, foi o primeiro a atingir um alto grau de civilização na Europa e uma das inúmeras heranças deixadas pela Grécia para o mundo moderno foi a Educação Física.

O valor dos exercícios físicos eram de tal forma reconhecidos por Aristóteles e Hipócrates, que eles chegavam mesmo a afirmar que a educação do corpo devia anteceder a do intelecto. "(...) que desgraça é para o homem envelhecer sem nunca ter visto a beleza e conhecido a força que seu corpo é capaz de produzir", dizia Sócrates.

Não é à toa afirmarem que os gregos e os persas foram os primeiros a sistematizar a prática do esporte. De qualquer forma, independente do valor que os gregos davam aos exercícios, não podemos esquecer que o homem tem relação com o uso do corpo para a conquista desde os primatas. Estes, quando fugiam de animais ferozes ou lutavam por áreas e domínios estavam, de certa forma, competindo.

Esporte e Psicologia

Mesmo que uma pessoa não se sinta atraída a ser um esportista na vida adulta, provavelmente brincou muito em criança - sozinha ou com amigos - utilizando seu corpo e sua mente em jogos e competições.

Desde a infância, sentimos necessidade de nos mover, descobrir sensações e viver experiências que aumentem nossa bagagem de conhecimentos. Os esportes são um canal para que essa necessidade seja organizada de modo a promover bem-estar enquanto desenvolvemos nosso corpo.

Os jogos infantis, na verdade, são parecidos em todas as civilizações. Da Grécia antiga até os tempos modernos, quem não brincou de cabra-cega, esconde-esconde, apostar corrida ou cavalo de guerra?

Até os cinco anos, a criança costuma jogar sozinha (mesmo em companhia de outras) e só depois dessa idade é que passa a brincar em grupo e a estabelecer normas para as brincadeiras, aproximando-se do que, para elas, significa o mundo adulto.

Só na adolescência e na vida adulta é que o esporte ganha outro significado: de dar vazão às pressões internas, assegurando o equilíbrio emocional. Para um atleta, um esportista, o significado ganha ainda um tempero a mais - de realização pessoal e profissional.

O mundo dos esportes e, conseqüentemente, do esportista, é o mundo onde as leis do cotidiano são substituídas por regulamentos próprios para cada modalidade esportiva, ou seja, trata-se de uma realidade artificial, criada pelo próprio homem. Da mesma forma, o espectador também tende a entrar nesse mundo, incluindo-se na disputa.

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