DIA DO ENGENHEIRO DE SANEAMENTO - 13 DE JULHO - ENGENHARIA SANITÁRIA - Questões sociais, ambientais, ecologia, Irrigação, drenagem, saúde pública

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A exploração e o uso da água, os projetos e as obras de saneamento básico e de saneamento geral, sistemas de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de limpeza urbana, inclusive os sistemas de tratamento, são atribuições do Engenheiro de Saneamento ou Engenheiro Sanitarista.

O Engenheiro Sanitarista deve ter ampla formação nas áreas ambiental, de Hidráulica, de Hidrologia e de recursos hídricos, pois planeja e orienta o uso da água de bacias hidrográficas, elaborando Planos Diretores de Abastecimento de Água, de Esgotos Sanitários e de Bacias Hidrógráficas. Ele também elabora projetos de redes de água e de esgotos, irrigação e drenagem, além de projetar canais de escoamento. Este profissional também pode gerenciar a operação de Estações de Tratamento de Águas (ETA) e de Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), que tratam águas poluídas ou contaminadas.


A organização, a iniciativa e o interesse por questões sociais, ambientais e ecológicas são alguns traços de personalidade que podem ajudar o profissional a ter sucesso no mercado de trabalho.

O Engenheiro Sanitarista pode atuar em empresas de consultoria voltadas a estudos e projetos de obras sanitárias (água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos), na criação de sistemas de irrigação, drenagem, saneamento e bombeamento, inclusive em emissários submarinos ou subfluviais.Pode ainda desenvolver Estudos de Impactos Ambientais (EIA-RIMA), em conjunto com uma equipe multidisciplinar.

Na Europa

Em Portugal as primeiras publicações sobre saneamento e saúde pública foram desenvolvidas por Ricardo Jorge em 1884, mais tarde, os engenheiros António Lobato Faria, Pedro Celestino da Costa, entre outros, contribuíram para o desenvolvimento da Engenharia Sanitária em Portugal.

A escola mais antiga de Engenharia Sanitária em Portugal é a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, esta faculdade confere actualmente o grau de Doutor em Engenharia Sanitária. Os primeiros Engenheiros Sanitaristas a surgir em Portugal formaram-se nesta Faculdade sob a forma de pós-graduação.

Um dos principais centros de desenvolvimento de investigação aplicada em Engenharia Sanitária é o Núcleo de Engenharia Sanitária do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O IRAR (Instituto Regulador de Água e Resíduos) é um instituto que garante o cumprimento das regras impostas pelas legislação Portuguesa às entidades gestoras nos dominios das águas de abastecimento, residuais e residuos sólidos urbanos, industriais e hospitalares, sendo a maioria da legislação em vigor actualmente em Portugal decorrente de directivas comunitárias (Legislação da União Europeia). António Lobato Faria foi o primeiro presidente deste instituto.

Patrono da Engenharia de Saneamento

O Patrono da Engenharia Sanitária no Brasil é o sanitarista Francisco Saturnino de Brito. O Brasil possuiu ou produziu alguns dos engenheiros sanitaristas e hidráulicos bastante respeitáveis, tais como Saturnino de Brito, Saturnino de Brito Filho, Lucas Nogueira Garcez, Pedro Parigot de Sousa, José Martiniano de Azevedo Neto, Enaldo Cravo Peixoto, Adilson Serôa da Motta, Jorge Paes Rios, Fernando Botafogo, Theóphilo Benedicto Ottoni Netto, etc.

No Brasil, o exercício da profissão exige inscrição no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).

Saneamento ambiental

Esse tecnólogo trabalha com saneamento básico, construindo sistemas e redes de água, esgoto, lixo industrial e doméstico. Ajuda o engenheiro sanitarista ou ambiental a fiscalizar a qualidade da água e o tratamento do esgoto, bem como a gerenciar o armazenamento do lixo em aterros sanitários e usinas de compostagem. Pode projetar e acompanhar a construção de redes de drenagem, para evitar enchentes, participar de projetos de monitoramento da qualidade do ar, da água e do solo, comandar o tratamento de efluentes e resíduos da produção industrial ou, ainda, implantar tecnologias para diminuir a poluição causada por indústrias.

O mercado de trabalho

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de um bilhão de pessoas não tenha acesso a água para consumo. Em menos de vinte anos, dois terços da população do planeta sofrerá com a falta de água potável. A perspectiva tem alertado os órgãos públicos e abre mercado para o tecnólogo. Prefeituras, empresas de tratamento de água e esgoto, companhias de recursos hídricos e órgãos estaduais e federais, como as secretarias de Meio Ambiente, são os principais empregadores. O profissional é contratado para acompanhar projetos hidráulicos e planejar e implantar novas tecnologias para melhorar a infra-estrutura de saneamento dos centros urbanos.


Também faz a manutenção dos sistemas hidráulicos e desenvolve projetos de recuperação de águas poluídas. Há demanda por parte de indústrias e empreendimentos dos mais variados setores, como os de turismo. Grandes hotéis e resorts do Nordeste necessitam do profissional não apenas para executar a infra-estrutura de saneamento local, mas para desenvolver projetos que visem à preservação de áreas verdes na construção do estabelecimento.

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