DIA DO TRABALHADOR RURAL - 25 DE MAIO

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A cada dia mais escassas, as oportunidades de emprego no campo e a realidade nas cidades não são diferentes. Na construção civil e nos outros setores, não estão dando conta de empregar a mão de obra ociosa no mercado de trabalho braçal.

O problema social de maior amplitude é o desemprego, que facilita a exploração de mão de obra barata, não só no Brasil, mas também em países mais desenvolvidos. Em março de 1963, foi aprovado o Estatuto do Trabalhador Rural, para regular as relações de trabalho no campo, que até então não tinham nenhum suporte da legislação trabalhista brasileira.


Milhões de trabalhadores obtêm algum tipo de remuneração no campo, dos quais pouco mais da metade são assalariados temporários. Geralmente, moram nas cidades e trabalham no campo; sua jornada é incerta e varia conforme o ciclo das safras e a necessidade de mão-de-obra. São os chamados bóias-frias.

Poucos são os assalariados permanentes, trabalhadores rurais com local de trabalho fixo e, em geral, mais qualificados: tratoristas e capatazes, na agricultura, e vaqueiros e inseminadores, na pecuária. Existem, também, outros trabalhadores rurais classificados como parceiros, que recebem remuneração em espécie, um percentual sobre a produção obtida.

O capitalismo no campo avança rapidamente. Nas regiões sul, sudeste e parte do centro-oeste do Brasil, a agricultura é moderna e a produção agropecuária é conduzida por verdadeiras empresas rurais, que incorporam índices elevados de mecanização e tecnologia.

O MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - nasceu das lutas concretas que os trabalhadores rurais foram desenvolvendo de forma isolada nessa região, pela conquista da terra, no final da década de 70. E as preocupações básicas desses trabalhadores eram as típicas do mercado de trabalho capitalista: melhores salários e condições de trabalho, aposentadoria digna, transporte, saúde, fiscalização do uso de agrotóxicos. Sem dúvida reivindicações trabalhistas da maior relevância para todos eles.

O MST ligou-se, para tanto, aos já existentes Sindicatos dos Trabalharores Rurais, em todo o território nacional. De tal modo, ganhou força de expressão e conseguiu concretizar as inúmeras e tão necessárias reivindicações da categoria. Dentre essas conquistas, nestes anos de luta do setor, tiveram a melhoria no transporte, de caminhão passou para ônibus, aquisição de ferramentas, roupas mais adequadas a fim de reduzir os riscos de acidente de trabalho e marmita térmica.

O transporte mais regular foi outra conquista do trabalhador rural. Hoje ele perde menos tempo na viagem da cidade até a roça. Esta hora, assim como a hora extra, é acrescida de 50%, e na área da saúde, todo trabalhador passou a ter acesso à saúde pública básica, juntamente com seus dependentes.

Fonte: trabalhonota10


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