Em 14 de maio comemora-se o Dia Continental do Seguro. A data foi instituída há mais de 50 anos para estimular a aproximação entre os profissionais de seguros das Américas, realçar a importância social e econômica do setor e o papel na proteção de pessoas, famílias e patrimônio. O Brasil, no continente americano, é o segundo país em volume de seguros, superado apenas pelos Estados Unidos. Considerando-se apenas a América Latina, a quarta maior do mundo em volume de prêmios, a produção brasileira representa cerca de 44% da produção de prêmios regional.
Os efeitos
Um fato relevante, foi a sanção da lei que promoveu a abertura do mercado de resseguros, colocando o nosso país no mesmo patamar das nações mais desenvolvidas.
Os efeitos dessa medida, em termos comerciais, podem vir aos poucos, mas são imediatos os seus reflexos sobre as perspectivas e possibilidades que se abrem, aprimorando o setor e imprimindo-lhe um novo dinamismo.
É também relevante, a implantação de um novo modelo de representação institucional com a transformação da Fenaseg em quatro federações e uma confederação, que se completará ao longo do ano.
O mérito maior de todo o processo é o de incorporar um grande maior de lideranças, através das diretorias das novas entidades, na tarefa de pensar, debater e tratar dos interesses do mercado que, embora tenha objetivos gerais, precisa cuidar, de acordo com as suas características específicas, de seguros gerais, previdência e seguro de vida, saúde suplementar e capitalização.
Deixemos de lado as questões específicas de um ramo ou setor, para trazer ao debate temas que, sendo do interesse da sociedade como um todo, nos afetam como seguradores e como cidadãos.
Precisamos de um profundo debate sobre o aumento da insegurança no País e o conseqüente agravamento dos riscos. É essencial conhecermos as ações praticadas e os resultados alcançados em outros países, como a Colômbia, que conseguiu diminuir drasticamente os índices de criminalidade em cidades como Medellin e Bogotá.
Concordamos plenamente e exigimos que o Brasil se debruce sobre esse problema com absoluta prioridade. Não é mais uma questão de governo ou dos governantes; é uma responsabilidade do Estado. O estágio da nossa insegurança está a um passo da desordem e onde há desordem não há igualdade nem direitos e nada pode se estabelecer em base sólida.
O debate sobre a segurança pública não pode se circunscrever a situações isoladas. Deve começar questionando se o estado brasileiro, da forma como está estruturado, tem os mecanismos e instrumentos necessários para impor a ordem e manter o respeito às instituições e aos valores que nos são caros.
Outros importantes temas que interessam a todos os segmentos da sociedade e a nós em particular, são as mudanças climáticas e seu impacto sobre a ocorrência de catástrofes naturais; o aumento da população na faixa etária da terceira idade e, com isso, o crescimento da demanda de produtos para essas pessoas.
Nos encontramos num período muito especial. É o momento de unir idéias e esforços, pois, o que for feito hoje marcará, por um longo tempo, o mercado de seguros.
Fonte: Fenaseg
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