Em todo o mundo, no dia 8 de maio, reúnem-se cidadãos para comemorar a vitória contra as forças da intolerância e da opressão representadas pelo nazi-fascismo e prestar homenagem àqueles que sacrificaram suas vidas na luta pela construção de uma sociedade livre e mais justa.
A guerra - segunda guerra - total e cruel, envolveu os cincos continentes. Para o ocidente, significou um libelo contra o despotismo e sedimentou em corações e mentes um arraigado apelo aos valores democráticos. Agredido e ciente de suas responsabilidades internacionais, o Brasil decidiu empregar o seu Poder Nacional e uniu-se ao esforço bélico que lançou povos, produção industrial e, sobretudo, vontades contra as ambições insanas de Hitler e Mussolini.
Não foram poucas as perdas brasileiras: 1889 vidas ceifadas, 34 navios afundados e 22 aviões abatidos. No entanto, os prejuízos e a dor não nos abateram, fizeram-nos mais determinados na defesa da soberania brasileira e dos ideais cultuados pela Nação.
Travado longe do território nacional, o conflito foi um exemplo da integração entre a Marinha, o Exército e a Aeronáutica, seja na proteção essencial, indispensável, dos comboios no Atlântico Sul, seja rompendo com bravura as linhas defensivas alemãs nos Apeninos, seja nos confrontos aéreos nos céus da Itália.
Demonstraram sua capacidade operacional, nossos marinheiros, soldados e aviadores em seu desprendimento e sua adaptabilidade, mas, sobretudo, a coragem, a vontade patriótica e a determinação de vencer as situações adversas do combate, diante de um inimigo experiente e de uma adversidade climática que enfrentavam pela primeira vez. Hoje, podemos, com orgulho, juntar-nos às comemorações mundiais pela histórica façanha – a vitória da 2ª Guerra Mundial.
Por dever de justiça, devemos, também, refletir sobre o sacrifício das gerações que nos antecederam. Para aqueles homens, há mais de 60 anos, quando a guerra começou, o futuro parecia opaco e incerto. A vitória alcançada demonstrou a competência dos militares brasileiros e o repúdio nacional à ameaça totalitária que pretendeu cercear as liberdades, e os valores democráticos da civilização.
Naquele Dia da Vitória, como também hoje, as Forças Armadas Brasileiras têm um papel fundamental nesse processo.
Ainda hoje, tais desafios permanecem: fora de nossas fronteiras e ao lado de todos os povos amigos, ajudando na construção da convivência pacífica, no respeito à soberania nacional, na autodeterminação dos povos no caminho do diálogo, bilateral ou multilateral, e ainda, no cenário das Nações Unidas; aqui dentro, avançar na luta de sempre, para a construção de uma sociedade mais justa, realizando a inclusão social, que garante a dignidade da pessoa humana e assegura a Democracia para todos.
Fonte: mogidascruzes.sp.gov.br
Ex-combatentes
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