PERÍODOS DA LITERATURA - NATURALISMO

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Na França (1857), no mesmo ano em que no Brasil surgia O guarani, de José de Alencar, foi publicado Madame Bovary, de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal.

Émile Zola, em 1867, publica Thérèse Raquin, inaugurando o romance naturalista.

Assim, uma nova vertente tem início no campo das artes, genericamente denominada Realismo, voltada para a análise da realidade social, em nítida oposição à arte romântica, de gosto burguês.

Autores naturalistas

Na literatura, mais especificamente na prosa, percebem-se duas tendências: o romance realista e o romance naturalista.

Limites entre Realismo e Naturalismo

É muito comum o emprego dos termos Realismo e Naturalismo associados. Algumas vezes, são termos sinônimos; outras vezes, aparecem como duas estéticas literárias muito próximas uma da outra. No entanto, existe uma fronteira entre uma coisa e outra: é possível perceber algumas diferenças entre a prosa realista e a naturalista, apesar do grande número de pontos em comum.

Alguns preferem ver o Naturalismo como uma espécie de prolongamento mais forte do Realismo. Sob esse ponto de vista, o Naturalismo seria um Realismo exacerbado. Seria uma forma mais aprofundada de encarar o homem.

Os naturalistas sempre estariam vendo o lado patológico do homem, o seu envolvimento com um destino que ele não consegue modificar; as situações de desequilíbrio muito fortes; o homem que se comporta como um animal, obedecendo a instintos; o homem condicionado ao meio em que vive, subjugado pelo fator da hereditariedade física e patológica, que determina o comportamento dos personagens.

O Realismo

O Realismo é um movimento literário que surgiu na Europa, na segunda metade do século XIX, influenciado pelas transformações que ali se operavam no âmbito econômico, político, social e científico.

Economicamente, vivia-se a segunda fase da Revolução Industrial, período marcado pelo clima de euforia e progresso material que a burguesia industrial experimentava em virtude das inúmeras invenções Possibilitadas pelas descobertas científicas e tecnológicas.

Apesar dos benefícios trazidos à burguesia, a condição social do proletariado era cada vez pior. Motivados tanto pelas idéias do socialismo utópico, principalmente as de Proudhon e Robert Owen, quanto pelas idéias do socialismo científico, defendidas por Karl Marx e Friedrich Engels, os operários procuram organizar-se politicamente. Fundam então associações trabalhistas e passam a agir melhores condições de trabalho e de vida.

No âmbito científico e cultural, ocorre uma verdadeira efervescência de idéias considerada por alguns como uma segunda etapa do Iluminismo, do século XVIII. Dentre essas idéias, surgidas como conseqüência do aparecimento de várias correntes científicas e filosóficas, têm destaque:

positivismo, de Augusto Comte. para o qual o único conhecimento válido é o conhecimento positivo, ou seja, provindo das ciências;

determinismo, de Hippolyte Taine, que defende que o comportamento humano é determinado por três fatores: o meio, a raça e o momento histórico;

a lei da seleção natural, de Charles Darwin, segundo a qual a natureza ou o meio selecionam entre os seres vivos as variações que estão destinadas a sobreviver e a perpetuar-se, sendo eliminados os mais fracos.

Enquanto no domínio da Física, da Química, da Biologia e da Medicina ocorrem avanços significativos, são lançados os fundamentos de três novas disciplinas: a Sociologia, a Antropologia, a Psicologia.

Os escritores, diante desse quadro de mudança de idéias e da sociedade, sentem a necessidade de criar uma literatura sintonizada com a nova realidade, capaz de abordá-la de modo mais objetivo e realista do que até então vinha fazendo o Romantismo.

As descobertas científicas, as idéias de reformas políticas e de revolução social exigiam dos escritores, por um lado, uma literatura de ação, comprometida com a crítica e a reforma da sociedade, e de outro, uma abordagem mais profunda e completa do ser humano, visto agora à luz dos conhecimentos das correntes científico-filosóficas da época.

Aparece então o Realismo, que procura, na literatura, atender às necessidades impostas pelo novo contexto histórico-cultural. Suas atitudes mais freqüentes são o combate a toda forma romântica e idealizada de ver a realidade; a crítica à sociedade burguesa e à falsidade de seus valores e instituições (Estado, Igreja, casamento, família); o embasamento no materialismo, o emprego de idéias científicas; a introspeção psicológica das personagens; as descrições objetivas e minuciosas; a lentidão na narrativa; a universalização de conceitos.

Ao lado do Realismo, surgem ainda as correntes literárias denominadas Naturalismo e Parnasianismo, de pequena penetração em Portugal. A primeira, que consiste na verdade em uma forma extremada de Realismo, procura "provar" com romances de tese as teorias científicas da época, particularmente o determinismo. O Parnasianismo por sua vez é uma corrente que combate os exageros de sentimento e de imaginação do Romantismo e tenta resgatar certos princípios clássicos de procedimento, como a busca do equilíbrio, da perfeição formal e o emprego da razão e da objetividade.

Os três movimentos tiveram ciclo na França, com a publicação do romance realista Madame Bovary (l857), de Gustave Flaubert; do romance naturalista Thérèse Raquin, de Émile Zola (l867), e das antologias parnasianas Parnasse contemporain (a partir de 1866).

O Realismo em Portugal

Como marco introdutório do Realismo em Portugal tem sido apontada a Questão Coimbrã, episódio ocorrido em 1865.

Nessa época haviam finalmente cessado as lutas entre os liberais e as facções que representavam a velha monarquia deposta pela revolução de 1820.


Consolidado o liberalismo, Portugal conheceu a partir de 1850 um período de estabilidade política, de progresso material e de intercâmbio com o resto da Europa. Coimbra, importante centro cultural e universitário da época, ligava-se em 1864 diretamente à comunidade européia por meio da estrada de ferro.

Contudo, do ponto de vista literário, predominavam ainda velhas idéias, românticas e árcades.

A Questão Coimbra

Os meios literários já há alguns anos tinham como principal expressão o consagrado Castilho, poeta árcade, idoso e cego. Representante do academismo e do tradicionalismo literários, Castilho reunia em torno de si jovens escritores a quem protegia e por quem era tido como mestre.

A Questão Coimbrã tem início quando Castilho, ao escrever um posfácio elogioso ao livro Poema da mocidade de seu protegido Pinheiro Chagas, aproveita para criticar um grupo de poetas de Coimbra, a quem acusa de exibicionismo e obscuridade. São citados no posfácio os escritores Teófilo Braga, Vieira de Castro e Antero de Quental, que acabara de publicar a obra Odes modernas.

Antero de Quental responde a Castilho com uma carta aberta, em forma de panfleto, intitulada "Bom senso e bom gosto". Nela Antero critica o apadrinhamento literário, praticado por Castilho, e a censura da livre expressão.

Para Antero, a agressão sofrida não se limitava ao plano estritamente literário ou pessoal; era, na verdade, uma reação do velho contra o novo, do conservadorismo contra o progresso, da literatura de salão contra a literatura viva e atuante exigida pelos novos tempos.

Os grandes homens, na concepção de Antero, seriam aqueles comprometidos com a nova "Idéia", ou seja, com os conhecimentos trazidos pelas correntes filosóficas e científicas da época e que seriam capazes de modernizar Portugal, colocando-o ao lado das nações européias mais desenvolvidas.

A Questão Coimbrã durou todo o segundo semestre de 1865, com publicações em defesa e ataque de ambos os lados. Participaram dela também, dentre outros, Teófilo Braga, Ramalho Ortigão e Pinheiro Chagas. Eça de Queirós, embora fizesse parte do grupo coimbrão, não interveio na polêmica.

As conferências do Cassino Lisbonense e a geração de 70

Por volta de 1870 e tendo já concluído os estudos universitários em Coimbra, o grupo de amigos se reencontra em Lisboa e passa a travar debates acerca da renovação cultural portuguesa. A volta de Antero de Quental - que estivera na França, na América e na ilha de São Miguel - dinamiza essas reuniões, que passam a contar com leituras sistematizadas (principalmente de Proudhon) e a ter um objetivo definido. Como resultado desse esforço, nasce a iniciativa ambiciosa das Conferências Democráticas, que visavam à reforma da sociedade portuguesa.

Eis algumas das propostas das conferências, impressas no programa, assinado dentre outros por Antero de Quental, Eça de Queirós, Oliveira Martins e Teófilo Braga:

Abrir uma tribuna onde tenham voz as idéias e os trabalhos que caracterizam este movimento do século, preocupando-nos sobretudo com a transformação social, moral e política dos povos; ligar Portugal com o movimento moderno, fazendo-o assim nutrir-se dos elementos vitais de que vive a humanidade civilizada; procurar adquirir a consciência dos fatos que nos rodeiam, na Europa; agitar na opinião pública as grandes questões da Filosofia e da Ciência Moderna; estudar as condições da transformação política, econômica e religiosa da sociedade portuguesa.


Depois de proferidas cinco conferências - das quais duas eram de Antero e uma de Eça de Queirós -, o governo proíbe a continuidade do ciclo, alegando que os oradores suscitavam "doutrinas e proposições que atacavam a religião e as instituições do Estado".

Mas, apesar da censura, o Realismo já era vitorioso em Portugal e a partir de então se colheriam seus melhores frutos.

A poesia da época, a que genericamente se chama realista, alcançou grande prestígio e se desdobrou em quatro direções:

a poesia realista propriamente dita, representada por Antero de Quental, Guerra Junqueiro, Gomes Leal, Teófilo Braga e outros, que se caracteriza pela crítica social e pelo engajamento político;

a poesia do cotidiano, representada por Cesário Verde, que, parcialmente ligada à poesia realista, procura incorporar à poesia certos aspectos da realidade até então considerados pouco poéticos;

a poesia metafísica, representada por Antero de Quental, que se volta para as indagações em torno da vida, da morte e de Deus;

a poesia parnasiana, representada por João da Penha e outros, cuja preocupação central é resgatar a tradição clássica, deixada de lado pelo Romantismo.

A prosa de ficção, na qual sobressaem Eça de Queiróz, Fialho de Almeida e Abel Botelho, segue a mesma orientação da poesia realista, porém dividindo-se entre o ataque à burguesia, à monarquia, ao clero, às instituições sociais, aos falsos valores e o compromisso com a doutrinação moral, social e filosófica.

Merecem destaque ainda a historiografia de Oliveira Martins e a crítica literária de Teófilo Braga.

O Realismo no Brasil

O Realismo no Brasil tem como marco a publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, em 1881.

A passagem do Romantismo para o Realismo acompanha um período de muitas mudanças na história econômica, política e social brasileira.

O Brasil da década de 80, quando se instala o novo movimento literário, não é mais o mesmo de 1850, época em que a segunda geração romântica dividia seus versos entre o amor e a morte, e as "moreninhas" circulavam pelos salões.

O Realismo vai encontrar terreno adubado para florescer, depois de o país ter passado, ao longo de quarenta anos, por fatos importantes que foram alterando aos poucos sua feição atrasada e tacanha. Como exemplo, a Guerra do Paraguai (1864-1870), o crescimento da campanha abolicionista, o enfraquecimento do governo de D. Pedro II, a intensificação das idéias republicanas, a força da economia agrária, que concentrava a renda nas mãos de fazendeiros de açúcar, primeiro, e de café, depois.

A década de 80 será muito agitada: as campanhas abolicionistas e republicanas andam juntas, em comícios, movimentos e passeatas, na maioria de estudantes e intelectuais. A escravidão e o Império caem quase ao mesmo tempo: em 1888 veio a Abolição; em 1889 Deodoro da Fonseca proclamou a República. Esses dois fatos criaram uma nova realidade, ao eliminar o trabalho servil e introduzir o princípio do voto na eleição dos governos, constituindo um índice de que se iniciava o processo de modernização da economia e política nacionais.

Paralelamente, dinamiza-se a vida social e cultural (principalmente no Rio de Janeiro), como sempre soprada por ventos europeus: liberalismo, socialismo, positivismo, cientificismo, etc. Idéias já consolidadas lá fora e importadas por nós, no mais das vezes sem a necessária adaptação. Numa sociedade agrária, escravocrata e preconceituosa, sem indústrias, sem classe operaria, elas surgiam deslocadas, fora de lugar.

A literatura realista e naturalista brasileira passa a refletir essas idéias, no interior da realidade específica do nosso país, através da pena de Machado de Assis, Aluísio de Azevedo, Adolfo Caminha; Olavo Bilac brilha com a poesia parnasiana; Raul Pompéia ensaia sua prosa intimista.

Mudava a literatura porque mudava o país. Aumenta o número de estradas de ferro, incrementa-se o transporte urbano, surge a iluminação elétrica e o cinema. Nas cidades, aumentam a classe comercial, o funcionalismo, os militares e os trabalhadores livres, já em grande parte imigrantes. Nas ruas ainda estreitas e sujas proliferam os salões elegantes, as confeitarias e as lojas que copiavam a moda de Paris.

O Naturalismo

Já sabemos que Realismo e Naturalismo têm, entre si, semelhanças e diferenças. Se o primeiro procura retratar o homem interagindo no seu meio social, o segundo vai mais longe: pretende mostrar o homem como produto de um conjunto de forças "naturais", instintivas, que, em determinado meio, raça e momento, pode gerar comportamentos e situações específicas.

Nas obras de alguns escritores realistas podemos distinguir certas características que definem uma tendência chamada Naturalismo.


O Naturalismo enfatiza o aspecto materialista da existência humana. Para os escritores naturalistas, influenciados pelas teorias da ciências experimentais da época, o homem era um simples produto biológico cujo comportamento resultava da pressão do ambiente social e da hereditariedade psicofisiológica. Nesse sentido, dadas certas circunstâncias, o homem teria as mesma reações, instintivas e incontroláveis. Caberia a escritor, portanto, armar em sua obra uma certa situação experimental e agir como um cientista em seu laboratório, descrevendo as reações sem nenhuma interferência de ordem pessoal ou moral.

No romance experimental naturalista, o indivíduo é mero produto da hereditariedade. Ao lado desta, o ambiente em que vive, e sobre o qual também age, determina seu comportamento pessoal. Assim, predomina o elemento fisiológico, natural, instintivo: erotismo, agressividade e violência são os componentes básicos da personalidade humana, que, privada do seu arbítrio, vive à mercê de forças incontroláveis.

Desse modo, o Naturalismo atribui a um destino inescapável, de origem fisiológica, aquilo que, na verdade, é produto do sistema econômico-social: a retificação do homem, ou seja, a sua transformação em coisa (do latim res = coisa).

Para dar vida a toda essa teoria, os autores colocam-se como narradores oniscientes, impassíveis, podendo ver tudo por todos os ângulos. As descrições são precisas e minuciosas, frias e fidelíssimas aos aspectos exteriores. As personagens são vistas de fora para dentro, como casos a estudar: não há aprofundamento psicológico; o que interessa são as ações exteriores, e não os meandros da consciência à maneira de, por exemplo, Machado de Assis.

O Romance Naturalista

O naturalismo foi cultivado no Brasil por Aluísio Azevedo, Júlio Ribeiro, Adolfo Caminha, Domingos Olímpio, Inglês de Sousa e Manuel de Oliveira Paiva. O caso de Raul Pompéia é muito particular, pois em seu romance O Ateneu tanto apresenta características naturalistas como realistas, e mesmo impressionistas.

A narrativa naturalista é marcada pela vigorosa análise social a partir de grupos humanos marginalizados, valorizando-se o coletivo. Interessa notar que a preocupação com o coletivo já está explicitada no próprio título dos principais romances: O Cortiço, Casa de pensão, O Ateneu. É tradicional a tese de que, em O Cortiço, o principal personagem não é João Romão, nem Bertoleza, nem Rita Baiana, mas sim o próprio cortiço.

Por outro lado, o naturalismo apresenta romances experimentais preocupados em formular regras, em conseqüência de seu caráter cientifista. A influência de Darwin se faz sentir na máxima naturalista, que enfatiza a natureza animal do homem (portanto, no embate instinto versus razão, o homem, como todo animal, é dominado num primeiro momento pelas reações instintivas particularmente no comportamento sexual, que a falsa moral burguesa não é capaz de reprimir). Os textos naturalistas acabam por tocar em tema até então proibidos, como o homossexualismo, tanto masculino, como em O Ateneu, quanto feminino, em O Cortiço.

No Brasil, a prosa naturalista foi muito influenciada por Eça de Queirós, basicamente com as obras O crime do Padre Amaro e O primo Basílio. Em 1881 surge o romance considerado o marco inicial do Naturalismo brasileiro: O mulato, de Aluísio de Azevedo.

Pertencem também ao Naturalismo brasileiro, entre outros, O missionário, de Inglês de Souza, e A carne, de Júlio Ribeiro, ambos publicados em 1888. Adolfo Caminha publicou A normalista (1893) e O bom crioulo (1896), considerados boas realizações naturalistas.

O compromisso com a realidade

O Realismo-Naturalismo é contra o tradicionalismo romântico. Trata-se de uma arte engajada: ela tem compromisso com o seu momento presente e com a observação do mundo objetivo e exato.

Presença do cotidiano

Os escritores realistas-naturalistas consideram possível representar artisticamente os problemas concretos de seu tempo, sem preconceito ou convenção. E renovaram a arte ao focalizarem o cotidiano, desprezado pelas correntes estéticas anteriores.

Daí que os personagens de romances realistas-naturalistas estejam muito próximos das pessoas comuns, com seus problemas do dia-a-dia, com suas vidas medianas, cujas atitudes devem ter sempre explicações lógicas ou científicas. A linguagem é outra preocupação importante: ela deve se aproximar do texto informativo, ser simples, utilizar-se de imagens denotativas, e as construções sintáticas devem obedecer à ordem direta.

Personagens tipificados

Os personagens de romances realistas-naturalistas são retirados da vida diária e são sempre representativos de uma categoria - seja a um empregado, seja um patrão; seja um proprietário, seja um subalterno; seja um senhor, seja um escravo, e daí por diante. Os personagens típicos permitem estabelecer relações críticas entre o texto e a realidade histórica em que ele se insere: isto é, embora os personagens sejam seres ficcionais, individuais, passam a representar comportamentos e a ter reações típicas de uma determinada realidade.

Preferência pelo presente

Geralmente os escritores realistas-naturalistas deram preferência ao momento presente: as narrativas estavam ambientadas num tempo contemporâneo ao do escritor.

Com isso, a crítica social ficaria mais próxima e mais concreta. Nesse sentido, a literatura ganha um papel de denunciadora do que havia de mau na sociedade. Outro aspecto dessa preferência pelo momento presente é o detalhismo com que é enfocada a realidade, fato explicável pela proximidade.

Preferência pela narração

Ao contrário dos românticos, que privilegiaram a descrição, os realistas-naturalistas deram ênfase à narração do fato: o que acontece e por que acontece são as preocupações desses escritores.

Anticlericais, antimonárquicos, antiburgueses

Os realistas-naturalistas são marcadamente contra a Igreja, que apontam como defensora de ideologias ultrapassadas, como, por exemplo, a monarquia. Também criticam acirradamente a burguesia, que encarna o status romântico em geral.

Fonte:superzap.com

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