DIA DE COMBATE AO CÂNCER - 08 DE ABRIL - DIA MUNDIAL DE COMBATE AO CÂNCER

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Câncer ou neoplasia é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de células anormais, seja por mutação genética ou por ação de hormônios e enzimas. Existem mais de cem variedades de câncer, entre os malignos e os benignos. A diferença principal entre os dois tipos é que o primeiro pode dar origem à metástase, que compromete outros órgãos.

O Câncer é um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, e podem se espalhar para outras regiões do corpo.

Células cancerígenas tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que é o acúmulo de células cancerosas. Já o tumor benigno é apenas uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente representa um risco de morte.


Existem diferentes tipos de câncer devido aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula.

Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma, se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma. Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes.


A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os "hábitos" e o "estilo de vida" adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer.

Como exemplos, temos o tabagismo, o alcoolismo, os hábitos alimentares, hábitos sexuais, medicamentos, fatores ocupacionais entre outros. São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese.

Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros.

Tabaco - fumo

Os tipos de câncer mais comuns no país são os de pele, pulmão, mama, estômago, colo uterino e próstata. O câncer de pele é o tipo que possui maior incidência.O tratamento de câncer pode ser feito através de cirurgia, da radioterapia, da quimioterapia e do transplante de medula óssea, em muitos casos essas modalidades devem ser combinadas.

Esse dia foi criado para ampliar o conhecimento popular sobre o tratamento e, principalmente, sobre a prevenção da doença.

Nas duas últimas décadas, aumentou o risco de uma pessoa adquirir câncer. Esta taxa de risco em 1979 era de 40 a cada 100 mil mulheres e de 60 a cada 100 mil homens e em 1999 alcançou o patamar de 60 a cada 100 mil mulheres e 80 a cada 100 mil homens como foi identificado pelo Instituto Nacional de Câncer.

Próstata

Para prevenir o Câncer o Inca (Instituto Nacional do Câncer) aconselha a população a parar de fumar, possuir uma dieta alimentar saudável, limitar a ingestão de bebidas alcoólicas, evitar a exposição prolongada ao sol e usar filtro protetor solar fator 15 ou superior, as mulheres devem sempre realizar o exame das mamas mensal, a mulher deve submeter-se anualmente a um exame preventivo do colo de útero (Papanicolau), os homens com mais de 50 anos devem procurar o médico regularmente para ter seu risco para o câncer da Próstata avaliado e receber as devidas orientações, que, com certeza, serão de grande valia.

Prevenção

O melhor "tratamento" contra o câncer é a prevenção. Prevenção é definida como a redução da mortalidade causada pelo câncer por meio da redução na incidência de câncer. Pode ser realizada pela mudança no estilo de vida e exposições ambientais, e pelo tratamento bem sucedido de lesões pré-cancerígenas.

Após décadas de estudo, o achado mais consistente foi a forte associação do tabaco e cânceres em várias localidades. Outros exemplos de fatores de risco modificáveis para câncer incluem o consumo de álcool (associado com um risco aumentado para câncer de boca, esôfago e outros), sedentarismo (associado com aumento do risco para câncer de intestino, mama e possivelmente outros cânceres) e a obesidade (associado com câncer de intestino, mama, endométrio, e possivelmente outros).

Portanto, evitar o consumo excessivo de álcool, o sedentarismo, o tabagismo e manter o peso corporal recomendado contribui para a redução do risco de certos tipos de câncer. Outros fatores de estilo de vida e ambientais reconhecidos por afetar o risco de câncer incluem certas práticas de relação sexual e reprodutiva, uso de estrógenos, exposição à radiação ionizante e radiação ultravioleta, certos produtos químicos, e agentes infecciosos.

Estudos demonstraram uma relação dos alimentos e nutrientes ingeridos com muitos tipos de câncer. O consumo de frutas e vegetais foram associados com uma redução do risco de variados tipos de câncer. Mas ainda não se conhece que componente específico das frutas e vegetal é responsável por essas associações observadas. Por outro lado, o consumo de carne vermelha e a ingestão inadequada de ácido fólico, tem sido associados com um risco aumentado de câncer de intestino.

A quimioprevenção é o uso de substâncias sintéticas ou naturais para reduzir o risco de câncer. Inúmeros estudos tem sido feito em busca desses agentes, já apresentando drogas promissoras, como o uso do tamoxifeno para reduzir o risco de câncer de mama em mulheres de alto risco, os inibidores da COX-2 (antiinflamatórios seletivos) para reduzir o risco de câncer de intestino e a finasterida para reduzir o risco de câncer de próstata.

Outras medidas já bem estabelecidas incluem a vacinação para o vírus da hepatite B (para prevenção de câncer hepático) e o tratamento da infecção pelo Helicobacter pylori (bactéria cuja infecção aumenta o risco de câncer de estômago).

Testes genéticos para pessoas de alto risco, com conseqüente aumento da vigilância ou cirurgia profilática para os testes positivos, já são disponíveis para certos tipos de câncer, incluindo câncer de mama e de intestino.

Grandes esforços têm sido feitos em busca de vacinas para a prevenção de infecções por agentes oncogênicos (como por exemplo, o vírus do HPV, cuja infecção predispõe ao câncer do colo do útero) e de terapia genética para pessoas com mutações genéticas que as colocam em alto risco para o desenvolvimento de câncer.

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