COMPLEXO DE GOLGI - BIOLOGIA CELULAR

O complexo de Golgi de uma célula é constituído por várias unidades menores, os dictiossomos. Cada dictiossomo é composto por uma pilha de cinco ou mais sacos achatados, feitos de mebrana dupla lipoprotéica, e dispostos de forma regular. Nas bordas dos sacos podem ser observadas vesículas em processo de brotamento.

Este orgânulo foi descoberto em células nervosas, no fim do século passado, por Camilo Golgi. No entanto, sua estrutura só foi bem compreendida quando estudada com o microscópio eletrônico, na segunda metade do século XX.

O complexo de golgi é um conjunto de vesículas e sáculos achatados paralelos entre si. As membranas desse conjunto são de natureza lipotréica.
E uma organela encontrada na generabilidade das células, exceção das células procarióticas. Sua principal função é o armazenamento dos produtos de secreção da célula.

Nunca há ribossomos associados ao complexo de Golgi. Isso faz com que ele se pareça bastante com o retículo endoplasmático liso; no entanto, o empilhamento regular dos sacos achatados é característico do Golgi, enquanto os componentes do retículo se distribuem geralmente de forma irregular na célula.

Os papéis do complexo de Golgi

a) Secreção da célula de ácino pancreático

Os ácinos são pequenas estruturas glandulares que secretam as enzimas do suco pancreático. O núcleo fica na região basal da célula (oposta à luz); existe bastante ergastoplasma, indicando que a célula é eficiente produtora de proteínas. Ainda no complexo de Golgi, que ocupa uma posição intermediária entre o núcleo e a luz do ácino. Surgindo do complexo de Golgi vemos numerosas vesículas, os grãos de zimógeno. Nestas estruturas ficam as enzimas secretadas pela célula.

Complexo de Golgi - Biologia Celular

Um interessante experimento demonstrou claramente que as enzimas secretadas pela célula, sendo proteínas, são realmente produzidas pelo retículo rugoso e posteriormente encaminhadas para o complexo de Golgi através de pequenas vesículas do próprio retículo endoplasmático. As enzimas são em seguida "empacotadas" em vesículas (os grãos de zimógeno) e "exportadas" para fora da célula. Conclui-se que, no caso de proteínas, o complexo de Golgi armazena a secreção, "empacotada-a" e finalmente a exporta da célula.

b) Secreção de muco nas células caliciformes do intestino

Na mucosa intestinal, existem células especiais em forma de cálice que produzem um líquido lubrificante e protetor, chamado muco. O muco é um material complexo, constituído principalmente por glicoproteínas (proteínas associadas a polissacarídeos).

Outras funções do Complexo de Golgi

Sabe-se que o Golgi é o responsável pela secreção da primeira parede que separa duas células vegetias em divisão, a lamela média, feita de um polissacarídeo, a pectina.

O acrossomo do espermatozóide de mamíferos é secretado pelo complexo de Golgi. Trata-se de uma estrutura que existe na região dianteira do espermatozóide, repleta de enzimas digestivas, responsáveis pela perfuração dos invólucros do óvulo na hora da fecundação.

O complexo de Golgi origina os lisossomos, vesículas cheias de enzimas digestivas.

Complexo de Golgi - outra visão

Com origem na membrana plasmática, apresenta também na sua constituição lipídios e proteínas. Além das funções já citadas atua também aumentando a superfície interna da célula produzindo um gradiente de concentração diferenciado.

São estruturas membranosas e achatadas, cuja função é elaborar e armazenar proteínas vidas do retículo endoplasmático; podem também eliminar substâncias produzidas pela célula, mas que irão atuar fora da estrutura celular que originou (enzimas por exemplo). Produzem ainda os lisossomos (suco digestivo celular). É responsável pela formação do acrossomo dos espermatozóides, estrutura que contém hialuronidase que permite a fecundação do óvulo.

A síntese de enzimas e a gênese de lisossomos, são organelas responsáveis pela digestão da célula. Nos vegetais denomina-se dictiossomo e é responsável pela formação da lamela média da parede celulósica.Esta organela foi descoberta pelo citologista italiano Camillo Golgi que viveu no século XIX.

Vacúolos: Os vacúolos são vesículas preenchidas com partículas ou líquidos. São delimitados por uma membrana simples. Nas células animais e em protistas, os vacúolos fundem-se com lisossomos e acontece a digestão do conteúdo do vacúolo. Nas células vegetais geralmente existe um grande vacúolo. O líquido deste vacúolo é chamado seiva vegetal e tem enzimas digestivas que atuam em pH ácido.

Vacúolo de Suco Celular: Estrutura derivada do retículo endoplasmático que pode conter líquidos e pigmentos, além de diversas outras substâncias. Está relacionado com armazenamento e equilíbrio osmótico, sendo que sua membrana é denominada de Tonoplasto. O tamanho do Vacúolo de suco celular pode ser associado à idade da célula, sendo que em células envelhecidas chega a ocupar até 95% do volume celular.

Vacúolos Contráteis (ou pulsáteis): Em protozoários de água doce, ocorrem vacúolos que se contraem ritmicamente, Esses organismos unicelulares vivem em um meio, onde a concentração é menor que a concentração da célula. Esses vacúolos, que se comunicam com o exterior por meio de um poro, expulsam o excesso de água da célula.

Sendo esses organismos hipertônicos em relação ao meio, ocorre constantemente a entrada de um fluxo de água, por osmose. Esta água tem então de ser transferida para o exterior, sob pena de ocorrer lise (quebra) da célula. Em função dessa característica de contração e expansão periódica é que esses vacúolos receberam o nome de vacúolos contráteis ou pulsáteis, participando do controle osmótico dos protistas de água doce.

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