DIA DO FEIRANTE - 25 DE AGOSTO - FEIRA LIVRE

Comemoramos no dia 25 de agosto o Dia do Feirante. A decisão foi tomada pela Mesa Executiva da Câmara Municipal de Belém, no Palácio Augusto Meira Filho, em 25 de agosto de 2005, no estado do Pará.

No Brasil, as feiras livres funcionam desde o século XVII. Mais tarde, pelo Ato nº
625, em São Paulo, no dia 28 de maio de 1934, são organizadas e legalizadas. Mas, por falta de higiene, somente para as comercializações de produtos não alimentícios. Depois, com a concientização dos feirantes com os problemas decorrrentes do lixo e reclamações dos moradores, foi determinada uma feira semanal, cada semana em bairro diferente e com horários determinados, com produtos vegetais e alimentícios .


O acondicionamento das sobras decorrentes das feiras, foi regulamentada por Lei Assim, as vias públicas deverão ficar limpas logo após o término das feiras.
As feiras-livres, como diz o nome, são democráticas. Cada um é seu próprio patrão. Não há quem não goste de "fazer a feira" à procura de frutas ou verduras frescas. Misturadas as barracas, tendas ou só num balcão, os feirantes gritam apregoando seus produtos e preços, fazendo sempre crer que seus produtos e preços são os melhores.

Há também os vendedores de doces tradicionais de cada região, comidas prontas, sorvetes e até lá no finalzinho, aparecem vendedores de roupas, sapatos e produtos importados. Estes últimos já ficam nas pontas, porque se aparecer a fiscalização, é bem mais fácil pegar as mercadorias e correr.

Ir à feira, não é um simples ato de comprar, é uma alegria interna que se exterioriza no simples ato de escolher ao ar livre, barganhar, falar cara-a-cara com o produtor da mercadoria, reclamar e sair com a sensação de ter feito boas compras para toda semana.

O trabalho na produção de hortaliças e verduras não é tarefa fácil. É necessário cuidar do preparo da terra, adubando-a, plantar as sementes quando a terra estiver pronta, regar todos os dias, tirar as pragas, bater pesticidas ou produtos naturais que eliminam os bichinhos, colher, separar os alimentos, encaixotá-los ou amarrá-los fazendo os manolhos (pacotes), dando condições aos produtos de serem comercializados.

Várias pessoas conseguem licença na prefeitura para montar uma barraca numa feira livre, o que torna a concorrência bem grande, devido aos produtos que aparecem repetidos. Isso faz com que os feirantes combinem os preços dos produtos, para ninguém sair prejudicado. Mesmo assim, vemos aqueles que abaixam os preços, fazendo as promoções de última hora, tentando conquistar uma clientela maior.


Além de produtos bons e bonitos, outra forma de chamar a atenção é como os feirantes abordam a clientela, com brincadeiras, cantadas e gritos.

Recentemente saiu um decreto em São Paulo proibindo os gritos nas feiras livres, pois consideram que os mesmos incomodam os clientes, causando tumulto ao ambiente.

A lei estabelece o horário de montagem e desmontagem das feiras, que devem ser entre as seis da manhã e 13:30 h, além de exigir que os feirantes usem luvas descartáveis e uniformes de acordo com o produto comercializado.

Usar os jornais velhos para fazer os embrulhos também já era. Todas as mercadorias devem ser empacotadas em sacolas plásticas ou de papel.

Segundo o decreto, as feiras também devem acontecer em locais que tenham estacionamento, tanto para a freguesia quanto para os feirantes, além de banheiros públicos.

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