DIA DO VESTIBULANDO - 24 DE MAIO - EMPREGOS - DICAS PARA O VESTIBULANDO

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Dia 24 de maio, comemora-se o Dia do Vestibulando, essa via de acesso à vida profissional que é percorrida pelo vestibulando. Comemoramos o vestibulando! Vivendo mais uma etapa na sua trajetória estudantil rumo ao futuro que escolheu. Sim, porque a partir da escolha de uma profissão, estará delimitando o tipo de vida que deseja ter dali para frente. Assim como a escolha da instituição na qual vai ingressar determina o tipo de profissional que será no mercado de trabalho. Percebe-se, então, que não se trata de um momento qualquer na vida de um adolescente recém-saído do Ensino Médio, de um simples x na letra a ou b. Mas de um período muito importante. Merece, portanto, a devida atenção.


Há vestibulando que se destaca na hora de estudar. Tem aquele que precisa de absoluto silêncio para se concentrar e outro que não dispensa um heavy metal como trilha sonora de fundo. Seja lá qual for a sua opção, saiba que o importante é que você se sinta bem e relaxado na hora de estudar. Estudo + prazer = bons resultados.

É importante saber o horário em que a cabeça de cada um funciona melhor e se estudar em grupo ou separado ajuda ou prejudica. O lugar do estudo também é fundamental para um aproveitamento adequado. Prefere em casa, numa biblioteca ou só em sala de aula?

De qualquer forma, um conselho é válido para todos, independente do perfil: é recomendável que o estudante tenha hora para tudo, desde namorar até dormir e, logicamente, estudar. Mantendo, se possível, esses horários certos nos fins de semana, para não perder o pique.

Naturalmente que os horários irão mudar, de acordo com o relógio biológico de cada vestibulando, se ele for mais diurno, adepto das tardes ou mais chegado a estudar à noite ou de madrugada.

No geral, há três perfis de estudante: o metódico, o intuitivo e o global. O primeiro divide e organiza tudo e precisa de total ausência de barulho. O segundo estuda português e geografia ao mesmo tempo, além de buscar informações em qualquer parte, seja na TV, na internet ou em vídeo. Já o terceiro, não só relaciona fatos que aparentemente não "batem", como ainda desenvolve idéias com facilidade. Para os três, a mesma dica: estudo, determinação e fé.

Escolhendo uma profissão

Antes de mais nada, o ideal é tomar conhecimento dos próprios interesses, levando em conta tanto matérias de escola quanto o que se gosta de fazer nas horas vagas, como ler, cuidar de plantas, juntar fotos ou planejar viagens. Depois, procurar perceber, dentre as coisas em que mais encontra prazer, aquelas que se repetem com mais freqüência no seu dia a dia ou consideradas cruciais para a sua vida.

No filme Mudança de Hábito 2, a personagem interpretada por Whoopi Goldberg dá uma dica importantíssima a esse respeito: ela diz à aluna indecisa de cantar no coral da escola que se uma pessoa acorda pela manhã e a primeira coisa que pensa é em cantar e que não poderia viver sem isso, como não poderia viver sem ar, então ela é uma cantora. Pois então, é por aí, mesmo. Pensar em algo que já se gostava de fazer na infância, que se continua gostando e que se consegue imaginar fazendo no futuro é um caminho e tanto para se optar por uma profissão.

Não devemos esquecer, contudo, de nossas reais possibilidades para exercer um trabalho. Podemos gostar de cantar no chuveiro, mas temos de estar atentos ao fato de possuirmos ou não uma boa voz ou se somos do tipo afinado ou desafinado. É uma questão de bom senso.

Outra dica que funciona é saber com clareza o tipo de vida que desejamos ter. Por exemplo: morar na cidade ou no interior? Trabalhar sozinho ou em grupo? Viajando muito ou num único lugar? Casado e com filhos ou solteirão? São perguntas simples, mas que ajudam muito na hora da escolha. Que tal começar a refletir sobre suas preferências agora mesmo? Só demora o tempo de pensar e não custa nada.

Mercado de trabalho

A revolução tecnológica trouxe muitas vantagens, mas trouxe também o crescimento do desemprego. A conseqüência foi uma maior disputa por uma vaga nas empresas. Estas, em contrapartida, aumentaram o grau de exigência para a contratação.

Ocorreram também mudanças nas relações trabalhistas. Um empregado, hoje, é mais valorizado pela sua disposição e potencialidade em aprender do que pelo seu nível de especialização. A regra agora é estudar sempre e estar atento às novas tendências do mercado em que se está atuando.

Atualmente, as empresas estão valorizando capacidades extra-acadêmicas, ou seja, aquelas que nenhuma escola ou nenhum professor poderiam ensinar, como facilidade de se relacionar com as pessoas, raciocínio prático, flexibilidade ou adaptação.

O que era considerado negativo no passado, hoje conta pontos a favor. Exemplos: variar de função dentro de uma mesma empresa, trabalhar como autônomo e até mesmo trocar de emprego. Ter conhecimentos de informática e de pelo menos uma língua estrangeira também ajuda bastante. Isto porque, na era da globalização, estão surgindo muitas oportunidades no exterior.

Seleção no exterior

O vestibular, da forma como conhecemos, não é a única maneira de selecionar candidatos para as vagas nas universidades. Infelizmente, o número de jovens que deseja ingressar na faculdade é sempre maior do que o número de cadeiras oferecidas. O ideal seria que, terminado o Ensino Médio, as pessoas ingressassem direto no ensino universitário, com a mesma tranqüilidade com que passam do Ensino Fundamental para o Médio. Mas como isso não é possível, critérios de seleção precisam ser utilizados. Veja como são eles. Em tempo: o Brasil tem um dos sistemas de seleção mais confiáveis entre os que são adotados no mundo todo.

Seleção dentro da faculdade - usado na Bélgica e na Argentina, o estudante entra para o curso de sua escolha e, só depois, conforme o desempenho que apresentar nos dois primeiros anos, é ou não eliminado, com base nas notas obtidas.

Seleção antes de entrar - esse tipo de seleção antes do ingresso permite vários procedimentos, juntos ou isolados, como entrevistas de perfil, sorteio ou até fila de espera, além dos exames propriamente ditos. Por meio da avaliação de provas - que é o adotado no Brasil - costuma ser o preferido mundialmente, sendo utilizado também nos Estados Unidos, China, Japão, Israel, Austrália e em alguns cursos na Itália e na França.

Outros métodos:

Avaliação de personalidade - neste caso, o perfil do estudante é o que importa na hora da seleção. O critério adotado implica cartas de recomendação, entrevistas, testemunhos ou questionários biográficos. Praticado em países de língua inglesa, como reforço às notas (Estados Unidos, Inglaterra, Austrália) é usado parcialmente na França (Grandes Écoles), na Alemanha - para medicina -, na Espanha e no Japão.

Tempo de espera - o candidato fica na fila de espera do curso que deseja fazer. Método polêmico utilizado na Alemanha.

Sorteio de vagas - aplicado em algumas escolas na Holanda, não vem a ser, contudo, um simples sorteio. Na Alemanha, já foi usado para o curso de medicina, através de cupons que os candidatos foram acumulando de acordo com as notas no 2o grau.


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